Título: Casas do Povo
Direção: Fernando Cid ProençaOrientação Artística: M. Couto Viana
Editor: Àlvaro Ribeiro
Ano de publicação: 1963
Números disponíveis: 210
Estado de conservação: Bom
Preço: 7,50€ Sinopse: A casa do povo era o elemento primário da organização corporativa do trabalho rural, durante o regime corporativista do Estado Novo, em Portugal. Hoje em dia, as casas do povo são, essencialmente, associações locais com fins sociais e culturais.
As casas do povo foram criadas pelo Decreto-Lei n.º 23 051
de 23 de setembro de 1933. Cada casa do povo era um organismo de cooperação
social, dotado de personalidade jurídica, destinando-se a colaborar no
desenvolvimento económico-social e cultural das comunidades locais, bem como a
assegurar a representação profissional e a defesa dos legítimos interesses dos
trabalhadores agrícolas. As casas do povo assumiram, também, a função de
realizar a previdência social de todos os residentes na sua área de atuação.
Paralelamente às casas do povo, foram criadas as casas dos
pescadores com fins semelhantes, em povoações com elevada atividade marítima.
A área de atuação territorial, de cada casa do povo seria,
normalmente, correspondente a uma o mais freguesias, dentro de um concelho. As
casas do povo agrupar-se-iam em federações regionais e estas, na Corporação da
Lavoura.
O Estado apoiava as casas do povo e velava pelo
prosseguimento dos seus fins, através da Junta Central das Casas do Povo.
A partir de 1982 e de acordo com a Lei nº. 4/82 de 11 de
janeiro, as casas do povo passaram a ter o estatuto jurídico de pessoas
coletivas de utilidade pública, de base associativa, tendo como finalidade o
desenvolvimento de atividades de carácter social e cultural e a cooperação com
o Estado e com as autarquias locais, com vista à resolução de problemas que
afectem a população local.
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