Uma Autobiografia Metafísica
Autor: John C. Lilly
Prefácio de: Tomothy Leary
Coleção: Diversos Universos
Editor: Via Óptima
Tradução: Maria Nóvoa
Edição: Primeira edição
Ano: 1998 (Novembro)
Capa de: Estúdios Bombastium
Capa: Brochura
Nº de págs.: 186
Estado de conservação: Como novo
Preço: 12,00 €
Referência: 1601007Preço: 12,00 €
Sinopse: O cientista é o dr. John Lilly, pioneiro da electrónica, biofísica, neurofisiologia, informática e neuroanatomia. Nesta autobiografia metafísica, Lilly narra as suas espantosas descobertas - desde as experiências iniciais em cérebros de macacos e na comunicação com golfinhos, até aos seus controversos programas de exploração dos limites dos sistemas de crença através do uso de drogas expansoras da consciência e tanques de isolamento.
John Lilly é o primeiro cartógrafo do espaço interior e O Cientista uma viagem de descobrimento àquela que é verdadeiramente a última fronteira - a mente humana.
"Nos domínios da mente, é verdadeiro aquilo que acreditamos ser verdadeiro, ou torna-se verdadeiro dentro de certos limites, a serem descobertos através da experiência e da experimentação. Uma vez descobertos, esses limites são outras tantas crenças novas a transcender".
John C. Lilly.
John Lilly é o primeiro cartógrafo do espaço interior e O Cientista uma viagem de descobrimento àquela que é verdadeiramente a última fronteira - a mente humana.
"Nos domínios da mente, é verdadeiro aquilo que acreditamos ser verdadeiro, ou torna-se verdadeiro dentro de certos limites, a serem descobertos através da experiência e da experimentação. Uma vez descobertos, esses limites são outras tantas crenças novas a transcender".
John C. Lilly.
Excerto: "O sr. Herbert Tibbetts, o mestre de inglês e latim, encorajou o meu interesse pela filosofia, recomendando-me a Crítica da Razão Pura de Immanuel Kant. Estudei repetidamente essa obra. Inicialmente não fazia qualquer sentido, até que comecei gradualmente a perceber que com palavras e ideias podemos provar aquilo que quisermos, desde que não haja referência a experiências feitas no mundo externo. Percebi que a única esperança para a ciência era a ciência experimental, na qual as nossas ideias são testadas através da experiência e da experimentação. Em duas colunas paralelas, Kant conseguia demonstrar a tese e a antítese.
(...)
John: Hoje é como se eu não fosse eu. É como se de algum modo eu fosse um ser distinto desse ser humano chamado John. Hoje não sinto grandes afinidades com a sua vida passada. É como se eu pairasse acima dele e o observasse.
Robert: Sugiro que conserves esse estado de espírito e que fales a partir dele.
John: Sinto um certo receio de o fazer.
Robert: Receias o quê?
John: Receio nunca mais me conseguir ligar a John, se não for cuidadoso.
Robert: Quem és tu?"
(...)
John: Hoje é como se eu não fosse eu. É como se de algum modo eu fosse um ser distinto desse ser humano chamado John. Hoje não sinto grandes afinidades com a sua vida passada. É como se eu pairasse acima dele e o observasse.
Robert: Sugiro que conserves esse estado de espírito e que fales a partir dele.
John: Sinto um certo receio de o fazer.
Robert: Receias o quê?
John: Receio nunca mais me conseguir ligar a John, se não for cuidadoso.
Robert: Quem és tu?"
Sem comentários:
Enviar um comentário