Título: Camilo e Ana Augusta - Narrativa dramática em três actos |
| Camilo Castelo Branco |
Editor: Campo das Letras
Ano: 2007
Nº páginas: 120
Ano: 2007
Nº páginas: 120
Estado do livro: Como novo
Capa: Brochura
Capa: Brochura
Preço: 9,50 €
Refª: 1409076
Sinopse: Sobre Camilo e Ana Augusta correram já muitos jorros de tinta e parece ser inesgotável a inspiração provocada por estes intervenientes imortais da Literatura Portuguesa.
Aqui, no género dramático, imagine-se, caro leitor, a ver o encontro fatal, a prisão e o julgamento em palco.
«Dr. Marcelino de Matos:
Senhor Juiz! Senhores Jurados! O que pretende, em suma, o queixoso? Ele o disse de forma clara, por meio do seu advogado: mandar a sua infeliz esposa para o degredo; mandar Camilo Castelo Branco, o escritor ilustre que tanto tem honrado as letras pátrias, o prosador insigne da nossa língua, que justamente devia ser motivo de orgulho para todos os portugueses, para o degredo; mandar o seu próprio filho, uma criança de três anos, para o degredo. Aqui está o marido generoso e exemplar! Aqui está o pai estremecido! Aqui, o cidadão que toda a gente aponta como guia!
Mas, Senhor Juiz e Senhores Jurados, está nas vossas mãos impedi-lo. Está nas vossas mãos impedir um acto tão desumano e cruel, quanto injusto.»
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| Ana Plácido |
Aqui, no género dramático, imagine-se, caro leitor, a ver o encontro fatal, a prisão e o julgamento em palco.
«Dr. Marcelino de Matos:
Senhor Juiz! Senhores Jurados! O que pretende, em suma, o queixoso? Ele o disse de forma clara, por meio do seu advogado: mandar a sua infeliz esposa para o degredo; mandar Camilo Castelo Branco, o escritor ilustre que tanto tem honrado as letras pátrias, o prosador insigne da nossa língua, que justamente devia ser motivo de orgulho para todos os portugueses, para o degredo; mandar o seu próprio filho, uma criança de três anos, para o degredo. Aqui está o marido generoso e exemplar! Aqui está o pai estremecido! Aqui, o cidadão que toda a gente aponta como guia!
Mas, Senhor Juiz e Senhores Jurados, está nas vossas mãos impedi-lo. Está nas vossas mãos impedir um acto tão desumano e cruel, quanto injusto.»
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