22/06/2014

Seis Milhões de Mortos















Título: Seis Milhões de Mortos
            A Vida de Eichmann
Autor: Victor Alexandrov
Editor: Estúdios Cor - Lisboa
Tradução: Paulo António
Coleção: O Mundo em que vivemos
Capa de: Manuel Correia (Brochura)
Ano: 1961 (Março)
Nº de páginas: 232
Dimensões: 14 x 20,5 cm

Preço:  INDISPONÍVEL
Referência: 1406077

Sinopse: "Adolf Otto Eichmann (Solingen, 19 de Março de 1906 — Ramla, 1 de Junho de 1962) foi um político da Alemanha Nazi e tenente-coronel da SS. Foi responsabilizado pela logística de extermínio de milhões de pessoas no final da Segunda Guerra Mundial - a chamada de “solução final” (Endlösung) – organizando a identificação e o transporte de pessoas para os diferentes campos de concentração, sendo por isso conhecido freqüentemente como o executor-chefe do Terceiro Reich. Adolf Eichmann nasceu e foi educado em Solingen, na Renânia do Norte-Vestfália, Alemanha. Em 1934 Eichmann serviu como cabo da SS no campo de concentração de Dachau, onde, aos olhos de Reinhard Heydrich, se distinguiu. Em Setembro de 1937, ele foi enviado para a Palestina com o seu superior Herbert Hagen para averiguar as possibilidades da emigração massiva de judeus da Alemanha para aquela região do médio oriente. Eles chegaram a Haifa, mas só puderam obter um visto de trânsito para o Cairo. Ao chegarem à capital do Egipto, eles encontraram-se com um membro da Haganá mas o conteúdo do encontro é alvo de dúvidas. Também tinham planejado encontrar-se com líderes árabes na Palestina, incluindo o mufti de Jerusalém Amin al-Husayni, mas a entrada na Palestina foi-lhes recusada pelas autoridades britânicas. Hagen e Eichmann escreveram um relatório contrário à emigração de judeus em larga escala para a Palestina por razões económicas e também porque contradizia a política alemã de impedir o estabelecimento de um estado judaico ali. Eichmann participou na Conferência de Wannsee, ocorrida em 1942, na qual ele foi o responsável pela determinação de assuntos ligados à ‘solução final da questão judaica’, por ordens de Reinhard Heydrich. Semanas após a conferência, ele recebeu a patente de SS-Obersturmbannführer, tornando-se o chefe do Departamento da Gestapo IV B , órgão responsável por toda a logística relacionada com os estudos e execução do extermínio em curso.  No fim da Segunda Guerra Mundial, Eichmann foi capturado por tropas americanas. No entanto, em 1946 ele conseguiu escapar de um campo de prisioneiros. Depois de muitas viagens (sobretudo pela Itália e pelo Médio Oriente), usando um passaporte falsificado, obtido junto à Cruz Vermelha Internacional, foi para a Argentina em 1950, tendo trazido a sua família para o país logo depois. Lá viveu sob o nome de Ricardo Klement. Em 11 de maio de 1960, após meses de observação, Eichmann foi sequestrado na Argentina, por uma equipe de agentes da Mossad (serviços secretos de Israel), liderados por Raphael Eitan. Foi levado para Israel num vôo de avião da El Al em 21 de Maio de 1960. O avião viera para a Argentina trazendo uma comitiva israelense para participar de um evento no país. Adolf Eichmann foi julgado em Israel, num processo que começou a 11 de Abril de 1961. Foi acusado de 15 ofensas criminosas, incluindo a acusação de crimes contra a Humanidade, crimes contra o povo judeu, e de pertencer a uma organização criminosa. O julgamento causou grande controvérsia internacional e, por autorização do governo de Israel, foi transmitido ao vivo por cadeias radiofônicas de todo o mundo. Eichmann ficou sentado atrás de um vidro à prova de balas e de som, enquanto muitos sobreviventes do Holocausto testemunhavam contra ele. Afinal, foi julgado culpado de todas as quinze acusações e condenado à morte em 15 de Dezembro de 1961. Foi enforcado poucos minutos depois da meia-noite de 1° de Junho de 1962, na prisão de Ramla, perto de Telaviv. A pena de morte sempre existiu em Israel, como parte da legislação herdada da época do Mandato Britânico, mas só foi aplicada no caso de Adolf Eichman. Enquanto acompanhava o julgamento de Eichmann, Hannah Arendt escreveu uma série de cinco artigos para a revista The New Yorker, os quais resultaram no livro Eichmann em Jerusalém – Um relato sobre a banalidade do mal."

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