30/03/2014

O Mistério da Légua da Póvoa

Título: O Mistério da Légua da Póvoa
Autor: Agustina Bessa-Luís
Editor: O Independente
Edição: 1ª edição em livro
Patrocínio: Digal
Ano: 2004
Série: Inéditos de Imprensa
Grafismo: Vasco Rosa
Coleção: Horas Extraordinárias
Capa: Dura com desenho original de André Carrilho
Sobrecapa: Com o mesmo desenho da capa
Nº de páginas: 202
Dimensões: 16 x 22,2 cm
Estado do livro: Novo

Preço: 20,00 €
Referência: 1403038

Sinopse: O Mistério da Légua da Póvoa é um romance de Agustina Bessa-Luís publicado originalmente sob a forma de folhetim, capítulo a capítulo, nas páginas do semanário Independente entre 2001 e 2002, sendo a sua 1ª edição em livro editada em 2004.
Na contra capa: «O folhetim, de que os intelectuais fizeram alvo de troça complacente e os académicos julgaram o vaudeuille das letras, foi género a que não faltou a nobreza do estilo e a fecundidade da imaginação. No Diário de Notícias foi publicado em 1870 O Mistério da Estrada de Cintra, trabalho a duas mãos, Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão. O meu amigo Freirão das Forças dizia que esse folhetim não tinha comparação com o que ele chamava O Mistério da Légua da Póvoa [...] o caminho entre Póvoa e Vila do Conde que ele muito percorreu na irrequieta idade dos treze anos, quando ia com a família a banhos e explorava os lugares ventosos entre Caxinas e A-Ver-o-Mar, lugares que são ficheiro da juventude quando ela serve de brasão à triste realidade.

Sidónio Pais era amado por mais de metade das mulheres elegantes de Lisboa, e a sua morte, se abriu uma crise política, fechou muitos dilemas conjugais.
Mas o rapaz era iluminado de sonhos em que as letras tinham lugar. Passou quatro anos depois de lidar com verguinha e parafusos, para a loja doutro comerciante, José Anastácio Verde, o pai de Cesário Verde. Encontravam–no cada passo a ler, muito alheio aos fregueses e ralado de má-consciência. «Não nasci para vender pregos», dizia [Eduardo Coelho, futuro fundador do Diário de Notícias].
Nos famosos encontros de quarta-feira à noite, em casa de Freud, Maria Adelaide seria bem recebida.»


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